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A criança e o consumo - Jornal O Sul


Dia 18/10 saiu mais um artigo de minha autoria no jornal O Sul, segue abaixo um trecho do texto.


O dia 12 de Outubro passou, dia da padroeira do Brasil,  de manifestar sua fé. E também dia das crianças. Dia de aproveitar o feriado com seu filho, brincar, jogar uma bola ou ir ao shopping e comprar? Consumir, adquirir? Ter? Afinal o que realmente é um presente na vida de uma criança?  


A televisão invade nossa casa com propaganda. Anúncios passam a cada intervalo do desenho. Músicas que chama a atenção daqueles seres em formação que passam a maior parte do tempo sentados em frente ao aparelho.  


Presenteamos os filhos com roupas, mochilas e toda a espécie de aparato  que a publicidade nos vende. E com o produto, sentimos aquela ideia de realização de inclusão em meio competitivo, em que TER é mais importante do que o SER.  O mundo mudou?  Ou nós mudamos?  


A propaganda está em todo lugar, nas redes sociais, no brinquedo que vem de brinde no alimento, na novela.  Existe uma invasão e estamos sucumbindo a esta realidade junto com a nova geração.    As crianças de hoje passam o maior tempo, em contato com o mundo tecnológico. Onde são vistas com potenciais consumidores, a ideia de  “ter” para ser feliz é vendida 24 horas por dia. Os pais  buscam manter um padrão de vida em que possam proporcionar aos seus filhos o melhor. E como podemos condenar isto? Mas por traz disto muitas vezes se esconde um sentimento que busca de compensação. As  famílias se modificaram  ao longo do tempo, não só nas questões de como elas são compostas. Mas a forma de como a dinâmica em casa funciona. A tecnologia nos une e nos distância ao mesmo tempo. É preciso ter bom senso, o distanciamento de pais e  filhos é algo real. E que tenta ser superado por bens materiais. Criamos uma nova geração extremamente consumista.             


Fala-se que as crianças de hoje não sabem brincar como as de antigamente. Mas será que isto é real? A criatividade infantil nasce com a criança, mas pode ser sufocada. As crianças possuem um potencial criativo de criar situações e brincadeiras com coisas simples do cotidiano. Com base nas suas relações sociais e experiências, são motivadas a brincar imitando situações simbolicamente, reelaborando e reconstruindo. Em todo mundo crianças vemos brincam de “casinha” e de “escola” por exemplo. 


Para ler todo artigo entre no link : jornal O sul

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